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Sistemas de Proteção contra QuedasExigência de lei e de vida
Como já mostramos aqui no blog, no artigo Tipos de Trabalho em Altura, o trabalho em altura é “toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda”, segundo a Norma Regulamentadora 35, que trata dos trabalhos em altura.
O empregador responde pelo cumprimento da NR 35 e é responsável por eventuais acidentes. Segundo dados do Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho, ocorre no Brasil uma morte por acidente de trabalho em altura a cada 3 horas e 40 minutos. É um número muito elevado que mostra a importância de se observar as normas e a qualificação da empresa contratada.
Para evitar acidentes em altura, uma das principais exigências legais é o Sistema de Proteção contra Quedas.
O Sistema de Proteção Individual Contra Quedas é dividido em três frentes:
- Equipamentos de proteção individual (EPIs) Os EPIs são velhos conhecidos das empresas, ao menos na teoria. É comum vermos placas sobre a obrigatoriedade dos EPIs em indústrias e outros estabelecimentos comerciais que possuam trabalhos insalubres. Eles são itens básicos a serem utilizados pelo trabalhador que compõem o sistema de proteção individual, sendo indispensáveis para a execução de trabalhos em altura. Os EPIs são um dos responsáveis por garantir a segurança e a saúde do trabalhador durante o trabalho e em casos de acidente. Por via de regra, são compostos por óculos de segurança, luvas, roupas apropriadas, sapatos de segurança, capacetes, trava-quedas, cinto de segurança, entre outros.
- Elementos de Ligação Os elementos de ligação - compostos por trava-quedas e talabartes - fazem parte dos dispositivos que evitam as quedas. São mecanismos parecidos, porém distintos, que, como o próprio nome sugere, conectam os dispositivos que formam o sistema de proteção. O trava-quedas trava o cinto de segurança do trabalhador no caso de quedas. Já o talabarte possibilita o deslocamento seguro do trabalhador, sendo desenvolvido, normalmente, com fibras sintéticas, ganchos, cordas ou fitas especiais.
- Sistema de Ancoragem Os pontos de ancoragem são destinados a suportar cargas de pessoas e/ou equipamentos para a conexão de dispositivos de segurança, tais como cordas, trava-quedas ou talabartes, de acordo com as necessidades de cada situação. O conjunto dos dispositivos de segurança forma o sistema de ancoragem.
O trabalho de qualidade que preza pela integridade física dos profissionais vai muito além dos EPIs, dos Elementos de Ligação e do Sistema de Ancoragem que compõem o Sistema de Proteção Individual Contra Quedas. Vamos conferir as boas práticas que devem estar de mãos dadas com estes dispositivos.
Técnicas e boas práticas para o trabalho em altura
Existem técnicas e boas práticas que os trabalhadores devem seguir, dos mais experientes aos iniciantes, que são essenciais para reforçar a segurança do sistema de proteção contra quedas. São elas:
- Restrição de movimentação: consiste no isolamento do trabalhador para restringir a área de trabalho e, consequentemente, os riscos de acidentes.
- Técnica de posicionamento: a experiência e os cursos obrigatórios colocam à disposição as técnicas de segurança, como a técnica de posicionar-se corretamente em lugar seguro, de acordo com a estrutura do local em que se desenvolve o trabalho.
- Técnica de progressão: assim como a técnica de posicionamento, a técnica de progressão é essencial, oferecendo ao trabalhador a segurança para seu deslocamento horizontal, para cima ou para baixo.
- Instalação de linhas de vida: consiste na instalação de cordas, fitas, cabos de aço ou trilhos, temporários, permanentes, flexíveis ou rígidos, com o objetivo de permitir ao usuário o desenvolvimento de atividade em altura com segurança.
- Utilização de cintos de segurança: os cintos de segurança criam os pontos de conexão do corpo do profissional e distribuem seu peso em caso de queda. A qualidade deste item e o correto afivelamento são fundamentais para a eficiência do material.
- Montagem da estrutura de pórticos: a correta instalação das linhas de vida rígidas utilizando trilhos em estruturas pré-existentes resulta na estrutura do pórtico. Esta é a solução mais adequada e versátil em áreas de enlonamento, carga e descarga de mercadorias, garagens de ônibus, entre outros.
- Utilização dos sistemas de resgate: os sistemas de resgate são utilizados para subir e descer as pessoas no trabalho em altura e espaços confinados em situações de emergência.
Pode-se verificar que os Sistemas de Proteção contra Quedas envolvem não apenas a qualidade e a utilização correta dos equipamentos, mas também técnicas e boas práticas que apenas o treinamento certificado e a experiência oferecem.
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